sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Fenprof propõe novo modelo de avaliação


O novo modelo de avaliação proposto consiste em:


- A eliminação da divisão da carreira entre titulares e não titulares e a redução do tempo necessário para chegar ao topo de 35 para 28 anos.


- A Fenprof quer que a carreira passe a ser composta por oito escalões com quatro anos de permanência em cada um e faz depender a progressão 'do tempo de serviço prestado e da avaliação de desempenho do docente'.



- Cada período de avaliação teria quatro anos, ao longo do qual o professor faria a sua auto-avaliação através da elaboração de um Portefólio Reflexivo da Avaliação do Desempenho Docente (PRADD) onde incluiria 'tudo o que considerar significativo no seu percurso'.


- A construção do PRADD é acompanhada pelo Grupo Disciplinar do professor, que deve reunir uma vez por trimestre.


- É ainda constituída uma Comissão de Avaliação do Conselho Pedagógico (CACP) que verifica se o PRADD espelha o trabalho feito pelo docente e tem palavra decisiva na nota final.


- No final de cada escalão, o professor, em conjugação com o Grupo Disciplinar, sugere a menção que julga merecer (Insuficiente, Bom ou Muito Bom), cabendo ao CACP validar ou não a proposta. - O modelo prevê ainda a avaliação externa da escola.



- O docente pode também optar por ser submetido a uma avaliação extraordinária, que prevê a observação de aulas, se quiser ter direito a um prémio monetário denominado suplemento de diferenciação, que permitirá receber no escalão seguinte o equivalente a metade da diferença salarial entre escalões. Para o conseguir, o professor precisa de ser avaliado sempre com Muito Bom pela CACP e pelo Grupo Disciplinar no que toca à observação de aulas.








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